quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Calculadora

Uma calculadora tanto pode ser de hardware, software, mecânica ou electrónica. Serve para fazer operações matemáticas e é distinguida de um computador pelo seu limitado calculo de domínio e interface optimizada para cálculos interactivos.
As calculadoras actuais são geralmente muito pequenas e baratas. Apenas as calculadoras gráficas fogem a essa regra.

Como toda a gente sabe a primeira calculadora a existir foi o ábaco, que ainda é muito usado na China, Japão e África. Mais tarde apareceram as calculadoras mecânicas. E só em 1980 é que as modernas calculadoras cientificas começaram a aparecer.

Em 1990 já eram comuns na salas de aula, mas como seria de esperar existem sempre os cépticos agarrados ao passado, estes ofereceram resistência quanto ao uso de calculadoras nas aulas pois temiam que os cálculos aritméticos básicos seriam esquecidos. Na realidade até foram, por exemplo eu já não sei fazer uma conta de dividir com 2 algarismos mas isso só trouxe vantagens, como já não é preciso fazer todas as contas à mão podemos-nos concentrar em conceitos mais complicados.

As calculadoras gráficas actuais são capazes de desenhar gráficos, resolver equações, sistemas, contas de trigonometria, limites, integrais, irreais, logaritmos, etc. Isto porquê? Pois são programáveis o que permite estender o seu potencial, isto faz com que até seja possível jogar.

As calculadoras foram o inicio dos computadores. As calculadoras são programáveis mas a sua programação é restringida pelas funções já existentes na calculadora. Os computadores além de serem capazes de lidarem com números como uma calculadora normal, são também capazes de lidarem com letras e palavras. Daí os computadores usarem o sistema hexadecimal em vez do decimal. No sistema hexadecimal o numero 29 é representado por 1D, o numero 11 por B. Os computadores são também capazes de lidar com imagens e sons. Este assunto será melhor falado quando abordarmos os computadores.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Caneta

A caneta é um instrumento usado para escrever sobre uma superfície própria, normalmente o papel, usando tinta. A invenção da caneta está inteiramente relacionada com a invenção do papel. Por isso a história da caneta começou com o papiro no Egipto. As primeiras canetas eram feitas de cana de bambo, era cortada uma pequena secção cilíndrica que depois se usava para escrever no papiro. A caneta evoluiu e passou-se a usar uma pena, normalmente de ganso. Estes dois tipos de caneta tinham desvantagens: primeiro a tinta que era usada borrava muito, depois as canetas tinham uma durabilidade muito pequena. Como a tinta não era incorporada na própria caneta esta chegava a secar no frasco que a continha.

Mais tarde apareceram as canetas de ponta de metal. E em 1827 apareceram as conhecidíssimas canetas de tinta permanente (a primeira caneta na imagem), hoje já não tão usadas. Em 1888 é que as canetas de ponta de bola de metal foram inventadas. Apareceram depois as canetas de feltro. E só em 1980 é que as canetas em que a bola de metal rola foram inventadas. Estas são as canetas com maior uso actualmente.

Agora vem a parte curiosa: para que quando o homem estivesse na lua pela primeira vez pudesse tomar notas das suas observações Paul C. Fisher inventou a caneta do espaço. Este tipo de canetas usa tinta pressurizada, e para não haver fugas de tinta são fabricadas com uma elevada precisão. Têm ainda certas características que as torna muito especiais, são capazes de escrever:

  • A gravidade zero
  • Com o bico apontado para cima (como se estivéssemos a escrever num tecto)
  • Debaixo de água
  • Em papel molhado e/ou gorduroso
  • Em qualquer ângulo
  • A temperaturas desde menos 0 até 300 graus ºC
  • E em quase qualquer superficie
Algumas destas características são demonstradas neste video:


Das reuniões monótonas foi inventado o chamado "pen spinning", que podem ver aqui.

Papel

O papel é uma material fino que serve para se escrever, imprimir ou usar para embrulhos. É feito a partir de fibras unidas fisicamente e quimicamente. As fibras normalmente são de celulose e as pontos de hidrogénio são o que as une quimicamente.
O papel apareceu no Egipto, em 3500 a.C., sob a forma de papiro. O papiro é uma planta, que como se vê na imagem (Carregue no link para ver a imagem) é composta de pequenas tiras. Essas tiras eram postas paralelas umas às outras e usando uma corda unidas. O pergaminho só apareceu muito mais tarde por volta do ano 170 a.C. Como o pergaminho foi inventado no reino de Eumenes Pergamum ganhou o nome do rei. Antes do pergaminho aparecer o primeiro processo de fabrico do papel tinha sido inventado na China por volta de 1600 a.C. Mais tarde Cai Lun (50-121) inventou o processo de fabrico de papel que actualmente conhecemos. O papel que era feito através deste processo era de tão grande qualidade que se pode dizer que era quase ou mesmo igual ao papel actual. Os chineses guardaram o segredo do fabrico de papel durante cerca de 700 anos. Pois o fabrico de papel só se espalhou para fora da China quando chegou à Corea em 604. Em 751 chegou ao Médio Oriente e só chegou à Europa em 1120.

O papel pode ser fabricado de três maneiras diferentes: pelo processo químico, pelo processo mecânico e reciclando papel já existente.
Processo químico - usando químicos separa-se a celulose dos outros compostos existentes numa secção de arvore, usando depois as fibras de celulose para fazer o papel. Este tipo de produção é mais cara que a produção mecânica mas produz papeis mais fortes. Este tipo de produção têm a vantagem de que o calor e a energia necessária à produção é obtido pela queima dos outros compostos.
Processo mecânico - corta-se a madeira em pequenos pedaços. Esses pedaços são então enviados para uma refinadora a vapor de agua onde os pedaços são espremidos, para remover a seiva da madeira, e tornados em fibra entre dois disco de aço. Os papeis produzidos a partir deste processo são mais fracos. Apesar de ser necessário grandes quantidades de energia estes processo é mais barato que o processo químico.

O papel pode ter varias aplicações: cartazes, embrulho, embalagens, trabalhos, cadernos de notas, origami, karigami, etc. Na imagem pode-se ver um origami modular feito por mim que se chama Kasudama.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Elevador

Foi inventado no séc. I aC. por um engenheiro chamado Vitrúvio.
O elevador é um dispositivo de transporte vertical ou diagonal(como o da torre Eiffel), utilizado para mover bens, pessoas ou qualquer tipo de objectos. Em 1857 Elisha Otis inventou o chamado elevador seguro, tinha a característica de se o elevador descesse a grande velocidade ou o cabo que o segura se rompesse, os travões laterais manteriam-no em posição. Só em 1880 é que o conhecido elevador eléctrico foi inventado.

Elevadores de passageiros - são desenhados para mover pessoas entre andares de edifícios. A capacidade do elevador depende do tamanho do andar. Normalmente em prédios até 10 andares os elevadores andam a velocidades de 1 a 2 metros por segundo. Em prédios com mais de 10 andares normalmente as velocidades rondam os 2,5 a 10 metros por segundo.
Os elevadores de passageiros podem ser específicos a um determinado serviço - elevadores de hospital, elevadores com entradas de frente e trás, elevadores com duas cabines.
Por normas os elevadores devem ter uma ligação telefónica para o exterior 24 horas por dia e acessos especiais para bombeiros em casos de fogo. Este tipo de elevadores podem apenas levar uma pessoa, normalmente em cadeiras de rodas, ou 12 ou mais pessoas. Tem um interior agradável, podendo até conter publicidade, rádio, etc.

Elevadores de carga - são desenhados para mover carga. Algumas das normas dos elevadores de passageiros, não se aplicam a estes elevadores mas estes devem indicar claramente que não se destinam a mover passageiros. Tipicamente são maiores, mais largos e com interiores mais resistentes ou inacabados, de forma a prevenir qualquer dano feito pela carga e pela descarga dos materiais, levam de 2,300 a 4,500 kg de carga. Dentro deste tipo de elevadores encontram-se os elevadores de carros, barcos e aviões. Sim barcos e aviões. Os elevadores de aviões encontram-se normalmente instalados num porta-aviões, elevadores estes que transportam os aviões desde o hangar até à pista de lançamento (o hangar encontra-se por baixo da pista de lançamento). Estes elevadores são os maiores e com maior capacidade que todos os outros podendo levar até 90 toneladas de peso. Os elevadores de barcos encontram-se em pequenos canais, o que permite pequenos barcos passar entre os vários níveis do canal. Entre os varios elevadores de barcos existentes no mundo a Falkirk Wheel é o mais bonito de ver.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Faca

Na continuação dos talheres de mesa. A faca é a ferramenta mais primitiva da humanidade, foi inventada 2,5 mil milhões de anos. A faca é uma ferramenta que consiste de uma pega e uma lamina. Normalmente é usada para cortar objectos ou separar objectos, mas também pode ser usada como arma, uma das tais armas brancas. Dependendo do tipo de aplicação existem diversas combinações de geometrias de lâminas, tipos de metais e métodos de fabricação, cuja combinação a torna adequada a determinado tipo de uso. Por exemplo as facas de cozinha são muito mais afiadas que as facas de mesa e não têm serrilha. Já as facas de cortar pão são muito mais compridas e mais altas.

A lamina pode ser produzida de uma variável gama de materiais, que apresentam vantagens e desvantagens:

  • Aço carbonado - ferro e carbono - podem ser bastante afiadas, fáceis de afiar, mas são vulneráveis ao pó e a manchas;
  • Aço inoxidável - pouca contidade de carbono, ferro, crómio e níquel - são tão afiadas como as de aço carbonado, mas são altamente resistentes à corrosão;
  • Aço inoxidável com alto teor de carbono - igual à anterior mas com mais carbono - mantêm-se bastante afiadas e não se descoloram nem ficam com manchas;
  • Titânio - são laminas leve, resistentes ao desgaste e mais flexíveis em relação às de aço, mas são menos duras e menos afiadas;
  • Camada - a lamina é constituída por varias camadas, por exemplo: a camada de fora de aço inoxidável e a camada de dentro de aço carbonado, desta forma a lamina fica bem afiada e resistente à corrosão;
  • Cerâmica - leves, incrivelmente duras, que manter-se-ão afiadas por anos sem ser preciso manutenção. São imunes à corrosão. Apenas podem ser afiadas em rodas de lixa de carboneto de silício;
  • Plástico - normalmente com serrilha e descartáveis.
Existem três características de laminas: laminas fixas, laminas rotativas e laminas deslizantes.

Q20

O Q20 é um jogo que tenta adivinhar o que estamos a pensar. 80% das vezes em 20 perguntas adivinha, mas se o numero de perguntas for 25 então já adivinha 98% das vezes. Este
programa foi desenvolvido pelo pessoal de desenvolvimento de software
da Apple. É extremamente divertido, e tentar descobrir palavras que ele não adivinhe pode tornar-se viciante.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Garfo

Dada a sua banalidade o garfo nem sequer é olhado como tecnologia. Mas como toda a gente sabe antigamente os nossos antepassados comiam com as suas mãos, ainda nós o fazemos para certas comidas: frango assado, batatas fritas de pacote, bolos, etc.

Apesar de não haver uma data concreta para a invenção do garfo, ele apareceu por volta do século X, e dos três utensílios de culinários (garfo, colher e faca), o garfo foi o ultimo a aparecer.
O primeiro garfo tinha apenas dois dentes. Servia essencialmente para segurar a carne no seu sitio enquanto esta era cortada por uma faca. Também servia para sacudir a carne no ar removendo assim molho em excesso. Mais tarde quando o garfo já era conhecido por toda a Europa, por volta da idade media, já tinha três dentes. Mas o rei Felipe II de Nápoles, sentia dificuldade de usar este garfo para comer esparguete, sua comida predilecta. Com isso, foi inventado o garfo de 4 dentes, em 1880.
O garfo é feito de metal, actualmente aço inoxidável. E existem muitos tipos de garfo (como se vê pela figura):

Garfo de mesa - o garfo com que normalmente comemos;
Garfo de trinchar - na figura o mais à direita, serve para segurar alimentos, tirar-los do forno, po-los na frigideira, etc;
Garfo de madeira - usado tanto em saladas como para mexer por exemplo esparguete enquanto este esta a ser cozinhado de forma a que este não se cole um ao outro;
Garfo de peixe - um dos seus dentes é mais largo que o outros, para facilmente separar as espinhas do peixe;
Garfo de sobremesa - mais pequeno e mais leve do que o garfo de mesa, às vezes pode ter apenas 3 dentes;